sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hyundai ix35 não substitui o Tucson, mas quer repetir o sucesso do irmão mais velho no Brasil


Duas décadas atrás, a Hyundai era pouco conhecida no Brasil (e no mundo). Seus carros eram pouco atraentes e padeciam de durabilidade em vários aspectos. A reviravolta aconteceu com a chegada de modelos como os utilitários esportivos Tucson e Santa Fe e o hatchback i30.
O ix35 é outro bom exemplo desta nova safra sul-coreana. O modelo já estava sendo vendido na rede de concessionárias desde junho, mas só agora foi apresentado à imprensa especializada. No Brasil, o ix35 não aposentará o Tucson – que já está sendo montado no país em regime de CKD – e deve, inclusive, ser fabricado por aqui em até três anos.

O design é um dos diferenciais do ix35. As linhas marcantes exalam modernidade e não só estão em sintonia com os últimos lançamentos da Hyundai, como também devem nortear as tendências de estilo dos futuros modelos. O interior repete o arrojo observado por fora. Apesar de o acabamento deixar a desejar pelo excesso de plástico, os traços arrojados e a iluminação azulada dos mostradores dão um toque futurista à cabine.

Por enquanto, o modelo terá apenas o propulsor 2.0, que entrega 166 cv a 6.200 rpm e gera um torque máximo de 20,1 mkgf a 4.600 rpm. O motor 2.4, também a gasolina, de 177 cv, não tem data prevista para chegar ao país. Quem espera por uma boa variedade de cores vai se decepcionar, já que o ix35 será oferecido apenas nas cores preta e prata.

A configuração de entrada, que custa 88 mil reais, é equipada com um motor 2.0 a gasolina e tem câmbio mecânico de cinco marchas, tração dianteira (2WD) ar-condicionado, airbag duplo e freios com sistema anti-travamento (ABS) com distribuição eletrônica de frenagem (EBD).

A versão superior agrega o câmbio automático de seis marchas e sai por 93 mil reais, enquanto que o modelo batizado de ix35 “Completo” adiciona itens como partida do motor ao toque de um botão, piloto automático, ar-condicionado digital com duas zonas de regulagem e sensor de estacionamento, ao preço de 103 mil reais.

O ix35 “Completo 4WD” é equipada com todos os itens da anterior, mais a tração nas quatro rodas, por 108 mil reais. Por fim, a configuração chamada pela Hyundai de “Completíssimo” entrega teto panorâmico elétrico, airbag duplo frontal, lateral e do tipo cortina, controle de estabilidade (ESP), controle de tração (TCS), assistente de partida em aclives ou declives e câmera de ré, mas sem o sistema de tração 4x4. O valor desta versão é de 115 mil reais.

domingo, 9 de maio de 2010

Ford Fiesta 2011 hatchback e sedã chega reestilizado, mas com mesmo preço



O Ford Fiesta passou pelo seu segundo face-lift e sofreu reestilizações por fora e algumas modificações internas para a linha 2011, que não teve alterações no preço.

No modelo hatchback, o que mais chama a atenção são os novos faróis, que agora invadem os paralamas. Por conta disso, o recorte do capô e dos próprios paralamas precisou ser alterado.

Além dos faróis, a grade frontal foi redesenhada e agora lembra a do Focus. Ela é subdividida em quatro. Na parte superior, ela é sólida. Na inferior, tem aletas horizontais. E nas laterais há dois triângulos. Os faróis de neblina ganharam novos compartimentos.

Já a traseira teve mudanças visuais apenas no sedã. As novas lanternas lembram as do Fusion antes de seu último face-lift. O emblema da Ford também ganhou destaque por conta de uma nova régua acima da placa.

Por dentro, o painel de instrumentos é novo na forma e conteúdo. Na versão básica, o visor abriga os hodômetros total e parcial. Já na completa, há um mostrador para o computador de bordo. Além disso, o painel ganhou grafismo branco e fica o tempo todo iluminado.

Ainda na parte interna, os tecidos dos bancos ganharam novas padronagens, também aplicadas nas laterais das portas. Na tentativa de diminuir o nível dos ruídos, a Ford trocou componentes do painel e o pino de fixação do banco traseiro.

O motor e a parte mecânica não sofreram alterações. Apenas o alternador e os amortecedores traseiros foram trocados e as caixas de roda ganharam aplicação de manta asfáltica.

De itens de série, o modelo sai de fábrica com alarme, abertura de portas com controle remoto, travas elétricas e abertura elétrica do porta-malas.

Em relação aos preços, a Ford apenas repassou a alíquota do IPI e não aumento o valor dos carros. O preço do Fly 1.0 hatch é R$ 29.900, na versão básica, e R$ 35.150 com o pacote de opcionais Class, que inclui direção hidráulica, ar-condicionado e vidros dianteiros elétricos.

Já a versão sedã tem preços a partir de R$ 33.550, equipado com motor 1.0, e R$ 37.650 na versão 1.6. Já com o pacote completo, como rodas de liga leve, o sedã sai por R$ 44.810.

Os carros, que foram apresentados em Buenos Aires, na Argentina, serão produzidos na planta da Ford na cidade de Camaçari, na Bahia.

domingo, 7 de março de 2010

Audi A1 chega para rivalizar com o fenômeno MINI Cooper


Quando a BMW decidiu ressuscitar a MINI, em 2000, pouca gente apostava no sucesso da marca. Mas o tempo provou que os críticos estavam errados e os simpáticos (e nervosos) modelos Cooper, Cabrio e Clubman são cobiçados em todo o mundo. A Audi não quer ficar assistindo o sucesso de camarote e apresenta o A1, sua maior arma para conter o avanço do MINI. O caçula da marca das quatro argolas foi inspirado no conceito metroproject quattro, apresentado pela primeira vez durante o Salão de Tóquio de 2007. Com 3,95 metros de comprimento, 1,74 metro de largura e 1,48 metro de altura, o A1 tem traços que o identificam como um legítimo Audi. Os faróis com iluminação diurna por LEDs e a grade trapezoidal aproximam o compacto aos consagrados A4, A6 e R8. De lado, nota-se uma espécie de arco pintado em prata, que une as colunas “A” e “C”. Já a traseira possui lanternas com desenho muito parecido com as do utilitário esportivo Q5, inclusive nos refletores retangulares. O interior tem um bom nível de acabamento, mas é mais simples do que os outros carros da marca. As saídas de ar redondas remetem ao cupê TT, enquanto que o painel de instrumentos é bem parecido com seus “irmãos” mais requintados.
No topo do console central fica a tela do sistema de navegação e entretenimento; os controles do ar-condicionado e do sistema de som Bose com 14 alto-falantes (vendido como opcional) ficam mais abaixo. Ar-condicionado digital, suspensão recalibrada, bancos esportivos e kit aerodinâmico da divisão S-Line compõem a lista de opcionais. Inicialmente, o A1 será vendido com quatro opções de motorização, todas elas equipadas com injeção direta de combustível e turbocompressor. Dois dos conjuntos são movidos a gasolina (1.2 de 86 cv e 1.4 de 122 cv), enquanto que os outros dois utilizam diesel (ambas 1.6, com 90 cv ou 105 cv). O sistema start-stop (que desliga o motor do carro automaticamente para economizar combustível) e os freios regenerativos – que armazenam a energia desperdiçada em frenagens para alimentar os componentes elétricos – são oferecidos de série. Opcionalmente, o A1 pode vir com uma transmissão S-Tronic de sete velocidades com embreagem dupla. A apresentação oficial do A1 está marcada para o Salão de Genebra, que acontece em março, na Suíça.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A principal melhoria do Ford Ecosport 2011 é no preço



A Ford revelou nesta terça-feira, 2 de fevereiro, as primeiras imagens oficiais do EcoSport 2011.

O modelo ganhou leves retoques de estilo para tentar se manter na liderança até a chegada da nova geração, prevista para 2012. As mudanças mais significativas foram realizadas na dianteira, com a adoção de um emblema com o nome do carro no capô – assim como os utilitários da Land Rover - e de uma nova grade frontal.

Os frisos laterais e as rodas de liga leve de 15 polegadas são inéditos, mas a traseira permaneceu inalterada. Por dentro, novos revestimentos e um painel com grafismo inédito são as maiores novidades.

As motorizações 1.6 e 2.0, ambas flex, também são as mesmas, mas o prazo da garantia do carro foi estendida para três anos. A tabela de preços, por sua vez, foi reduzida: a versão de entrada é a 1.6 XL, que sai por 49.900 reais. A 1.6 Freestyle sai por 57.190 reais, uma redução de 1.490 reais em relação ao modelo anterior. A topo-de-linha 2.0 4WD pode ser comprada por 61.880 reais, ou 3.080 reais a menos do que seu antecessor.

A lista de itens de série do EcoSport 2011 agrada. A XL 1.6 traz ar-condicionado, direção hidráulica, coluna de direção com regulagem de altura, aviso sonoro dos faróis ligados e banco do motorista com regulagem de altura.

Já a XLS 1.6 agrega vidros elétricos dianteiros e traseiros, travas elétricas com acionamento à distância, faróis de neblina e chave do tipo canivete. A Freestyle (disponível nas motorizações 1.6 ou 2.0), por sua vez, adiciona rodas de liga leve na cor cinza, para-choques na cor do carro, computador de bordo e rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e Bluetooth.

A 1.6 XLT oferece ainda airbag duplo, grade dianteira, espelhos retrovisores e maçanetas pintadas na cor do veículo e rodas de liga leve de 15 polegadas. Nesta versão, freios ABS, bancos de couro com aplique na cor marrom e volante revestido em couro podem ser comprados à parte.

A 2.0 XLT agrega freios com sistema anti-travamento (ABS) e espelho de cortesia para o passageiro, enquanto que a 2.0 XLT Automático possui a transmissão automática de quatro velocidades. Já a 4WD oferece todos os itens mais a tração integral nas quatro rodas. Bancos e volante revestidos em couro são opcionais.

A edição de fevereiro de QUATRO RODAS traz, entre outros destaques, um comparativo entre o Ford EcoSport 1.6 Freestyle e o VW CrossFox 1.6, duas das novidades mais recentes do segmento de aventureiros urbanos.


Confira a tabela de preços de todas as versões do EcoSport 2011:

EcoSport 1.6 XL: R$ 49.900
EcoSport 1.6 XLS: R$ 54.800
EcoSport 1.6 Freestyle: R$ 57.190
EcoSport XLT 1.6: R$ 58.190
EcoSport 2.0 Freestyle: R$ 59.480
EcoSport XLT 2.0: R$ 60.190
EcoSport XLT 2.0 automático: R$ 60.910
EcoSport 2.0 4WD: R$ 61.880

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mini Countryman é o primeiro SUV da Mini e promete bravura


Se até a Porsche se aventurou no mundo dos utilitários esportivos, a MINI também tem o direito de apresentar seu representante entre os SUVs. O Countryman é mais do que um Cooper com roupagem fora-de-estrada: trata-se de um projeto inspirado nos outros modelos da marca, mas com personalidade própria. Seu desenho tem muitas referências ao conceito Beachcomber, apresentado na última edição do Salão de Detroit. Os faróis arregalados e a grade dianteira são bem diferentes do Cooper hatch, assim como o desenho do para-choque frontal. De lado, o Countryman é maior do que a perua Clubman (são 4,09 metros contra 3,93 metros de comprimento) e é o primeiro modelo da marca a ter quatro portas. A terceira janela após as portas de trás também é uma novidade do carro na linha MINI.
A traseira possui um visual limpo e elegante, com as colunas “C” pintadas e as charmosas lanternas, que são maiores que as do hatch. A abertura do porta-malas pode ser feita por meio da maçaneta traseira, embutida no símbolo da marca. No caso da versão Cooper S, o para-choque com duas discretas entradas de ar e um par de ponteiras de escape redondas dá o toque de esportividade. O interior também segue a receita dos outros modelos MINI, mas tem suas diferenças. As saídas de ar redondas ficam em uma posição mais elevada, ao lado do enorme velocímetro central, que recebeu um novo grafismo e uma nova disposição dos mostradores. Outra peculiaridade é o console que mais se parece com um trilho, que divide o habitáculo em duas metades e limita o espaço para quatro passageiros.
A lista de itens é vasta e inclui sistema de freios regenerativos (que reutiliza a energia desperdiçada nas frenagens para abastecer os sistemas elétricos), controle de tração, start-stop – que desliga o motor automaticamente quando o veículo não está se movimentando – e a tração integral ALL4, que distribui a força entre as rodas de acordo com as condições de aderência do solo. O MINI Countryman será vendido em três versões de acabamento (One, Cooper e Cooper S) e quatro opções de motorização, sendo três delas movidas a gasolina e as outras duas abastecidas com diesel. As potências variam entre 98 cv e 184 cv. O lançamento oficial do modelo está marcado para o Salão de Genebra, que acontece em março, na Suíça.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Porsche 911 GT3 R está pronto para fazer bonito nas pistas


Um comercial recente diz que a Porsche jamais esquece seu passado vitorioso nas pistas. O novo 911 GT3 R é a prova viva deste lema e mostra como preparar um esportivo puro-sangue (o 911) para o mundo das corridas. Homologado para disputar a categoria FIA GT3, o modelo é entregue para o cliente pronto para correr. A suspensão é preparada e diversas peças foram substituídas por outras mais leves (colaborando para o peso de apenas 1.200 quilos), como o para-choque dianteiro feito de fibra de carbono e kevlar. O piloto conta com um banco do tipo concha e cinto de segurança de seis pontos adaptado para o uso do HANS, o colar cervical que protege o pescoço do condutor em caso de acidentes. Equipado com um motor boxer 4.0 de seis cilindros, o GT3 R possui uma potência de 480 cv. Em relação ao GT3 Cup, o R recebeu um acréscimo de 0,2 litro na capacidade volumétrica do propulsor, resultando em um aumento de potência de 30 cv. Uma transmissão automática sequencial de seis velocidades torna as trocas de marcha ainda mais rápidas e precisas. O 911 GT3 R fará sua estreia oficial no Racing Car Show Autosport International, evento que acontece a partir de 14 de janeiro na Inglaterra.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Chevrolet Aveo RS perde o ar pacato e ganha mais requinte


Quando foi lançado na América do Norte, em 2007, o Aveo chegou causando polêmica. Não por suas dimensões reduzidas ou pela simplicidade de seu interior, mas sim pelo design de linhas controversas. Os faróis arregalados e a enorme grade dianteira eram apenas dois pontos de discórdia entre fãs e críticos do carro. Em Detroit, a GM quer mudar de vez a imagem de seu compacto com o Aveo RS. Apesar de ainda ser apresentado como um conceito, o modelo não deve ser muito diferente daquele que ganhará as ruas norte-americanas em breve. A semelhança com o novo Spark é nítida de todos os ângulos. A dianteira ostenta a identidade visual adotada nos últimos lançamentos da marca, com uma grade hexagonal posicionada abaixo do capô. Os faróis têm um desenho bem mais agressivo (e moderno) do que o antigo Aveo. De perfil, soluções como a maçaneta traseira embutida na janela e os vincos ascendentes conferem um ar mais moderno ao compacto. A vigia traseira é moldada por linhas mais angulosas e as lanternas tem um formato muito parecido com as utilizadas no Spark.



Por dentro, o painel de instrumentos que mistura mostradores analógicos com visores digitais também foi inspirado no Spark. No geral, o acabamento do Aveo RS é bem mais esmerado do que seu antecessor. É interessante notar que conceitos de estilo adotados pela GM em todo o mundo, como o dual cockpit (presente inclusive no Agile), também foram aplicados neste estudo. A versão exibida em Detroit é equipada com um motor 1.4 de quatro cilindros e dotado de turbocompressor, que gera uma potência de 138 cv. A nova geração do Aveo deve ser lançada apenas em 2011.