domingo, 27 de setembro de 2009

Mitsubishi Pajero Dakar chega por R$ 152,9 mil


A Mitsubishi Motors apresentou nesta quarta-feira (22) o seu mais novo produto para o mercado brasileiro, o utilitário esportivo Pajero Dakar. O veículo com motor a diesel (3.2 16V de 165 cv) será vendido a partir da primeira semana de agosto com preço sugerido a partir R$ 152.990 na versão com câmbio mecânico de cinco velocidades e R$ 159.990 com câmbio automático de quatro velocidades. O Pajero Dakar vai disputar mercado com o Toyota Hilux SW4 SRV (R$ 154,1 mil), e traz como principais diferenciais a tração 4x2 para uso urbano e um sistema de transmissão sequencial. A Mitsubishi aposta em uma média de vendas de 300 unidades do modelo por mês. A empresa não pretende ter a versão a gasolina, e admite a possibilidade futura de ter uma versão bicombustível do modelo.

O modelo chega para completar uma lacuna de mercado entre os outros utilitários esportivos da Mitsubishi, o Pajero TR4 (na faixa de R$ 70 mil), Pajero Sport Flex (R$ 110 mil), Pajero Sport Diesel (R$ 120 mil) e Pajero Full Diesel (R$ 190 mil). Produzido na Tailândia e vendido em países como Rússia, Filipinas e no Oriente Médio, o carro teve calibração de suspensão e motor adequados ao diesel usado no Brasil e às condições de pista no país.


A Mitsubishi optou por usar o nome Dakar em homenagem ao desempenho da marca no famoso rali Paris-Dakar, no qual obteve 12 vitórias em 12 participações.
De acordo com a montadora, o Pajero Dakar tem consumo de 11,2 km/l de diesel na estrada a 120 km/h, e no uso urbano o consumo é de 8,3 km/l. O carro combina equipamentos para uso off-road com o conforto do uso urbano. “Dá para o motorista enfrentar o ‘off-road’ das cidades, com as lombadas, asfalto ruim e ruas alagadas pelas enchentes”, destaca o diretor de engenharia e planejamento da Mitsubishi Motors, Reinaldo Muratori.

A Mitsubishi aposta que 90% das vendas vai se concentrar na opção com câmbio automático da Pajero Dakar. O sistema de transmissão traz uma opção de modo sequencial para troca das marchas. De acordo com a empresa, o sistema registra o modo de dirigir do condutor na hora de esticar ou encurtar a troca de velocidade.
O carro tem quatro opções de tração: 4x2 (uso urbano); 4x4 AWD (para uso na estrada com piso escorregadio); 4x4 com diferencial central bloqueado, para andar na lama, areia e em outras condições off-road; e 4x4 reduzida, para obstáculos mais radicais. A suspensão com barras estabilizadoras e braço triangular na dianteira permite isolar a vibração do terreno da cabine de passageiros.

O modelo tem porta malas de 115 litros na configuração para sete pessoas. Os bancos das fileiras central e traseiras podem ser retirados aumentando esta capacidade de volume para 1.160 litros para cinco lugares e 1.920 litros quando se retira as duas fileiras.

O Pajero Dakar traz ainda ar condicionado automático com controle independente para a terceira fileira, comandos de áudio e do piloto automático no volante, computador de bordo com 11 funções, sistema de som com kit viva-voz Bluetooth e 14 porta-objetos. Os equipamentos de segurança incluem airbag duplo frontal, freios ABS, barras de proteção lateral e um sistema de deformação programada da carroceria em caso de acidente. A Mitsubishi dá três anos de garantia no modelo. De acordo com a montadora, o seguro anual do Pajero Dakar para um perfil masculino de 40 anos baseado em São Paulo será de R$ 5,5 mil.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Porsche Panamera chega ao Brasil por R$ 549 mil


A Porsche começa a entregar em dezembro, no Brasil, as primeiras unidades do Panamera. O primeiro sedã de quatro portas da marca chega em três versões, começando pela S, que custa R$ 549 mil. A 4S, com tração integral, custa R$ 599 mil e a Turbo, top de linha, não sai por menos de R$ 749 mil.
Todos os modelos podem vir com câmbio PDK, de duas embreagens, associados a um sistema Start&Stop, que desliga o motor em paradas. Outra tecnologia do Panamera é a Launch Control (controle de largada), combinada com o PDK para otimizar a aceleração sempre que necessário.
O Panamera S vem com motor V8 de 4,8 litros de 400 cv e tração somente traseira. A transmissão pode ser manual de seis marchas ou PDK de sete. Ele acelera de 0 a 100 km/h em apenas 5,4 segundos. O consumo de combustível, de acordo com a norma EU5, é de 9,2 km/l. A velocidade máxima pode ser de 283 km/h (câmbio PDK) ou 285 km/h (câmbio manual).
Já o Panamera 4S, com tração nas quatro rodas, é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 282 km/h. O consumo de combustível, de acordo com a norma EU5, é de 9 km/l.
A top de linha, Turbo, vem com o mesmo propulsor V8 de 4,8 litros, mas com biturbo, que eleva a potência a 500 cv. Oferecido somente com câmbio PDK, é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 303 km/h. O consumo de combustível do Panamera Turbo é de 8,1 km/l.

domingo, 20 de setembro de 2009

Mercedes-Benz SLS AMG recorre ao passado para reinar entre os esportivos do futuro


O SLR McLaren colocou a Mercedes-Benz de vez no seleto grupo dos esportivos de sonho. Sua produção foi encerrada no início de 2009 e, junto dele, começaram as especulações sobre o sucessor do bólido. A resposta será dada pela AMG, divisão de alto desempenho da montadora, e atende por três letras: SLS. Para substituir o SLR, a estrela de três pontas decidiu buscar referências no passado. De qualquer ângulo que se olhe, é nítida a inspiração no 300 SL, um clássico da década de 50 imortalizado por suas portas ‘asa-de-gaivota’. Na dianteira, o formato da grade e o desenho do capô com os dois vincos são traços herdados do antigo Mercedes. As duas entradas de ar próximas ao para-brisa também marcam presença e até os faróis remetem ao passado. De perfil, a semelhança com o antigo modelo impressiona. As tomadas de ar próximas aos para-lamas dianteiros e o desenho da capota são praticamente iguais às do 300 SL. Isso sem mencionar as já citadas portas com abertura para cima, a grande sensação do SLS AMG. A traseira também lembra bastante o tradicional “Gull Wing”.


O visual limpo é tipicamente alemão, com lanternas parecidas com as do SLR e um discreto par de ponteiras de escape. O interior é a única parte do SLS que traz poucas referências ao modelo original. As entradas de ar arredondadas conferem um ar nostálgico. Uma vez acomodado nos confortáveis bancos do tipo concha, a sensação é de se estar em um cockpit de carro de corrida. O comprador, aliás, pode optar por cinco tonalidades de couro: preto, vermelho, areia, porcelana e marrom. A segurança não foi deixada de lado pela Mercedes-Benz. Os cintos de três pontos com pré-tensionadores e limitadores de força trabalham em conjunto com os oito airbags oferecidos no modelo. As bolsas frontais se adaptam à estatura e ao peso dos ocupantes, que ainda contam com dois airbags laterais, dois do tipo cortina e outros dois airbags para proteção dos joelhos.
Na hora de frear, os discos de cerâmica – vendidos como opcionais – atuam em conjunto com o aerofólio, que se ergue automaticamente em altas velocidades. Sob o longo capô, um velho conhecido dos fãs da AMG: trata-se do propulsor 6.3 com oito cilindros em “V”, retrabalhado para gerar incríveis 571 cv e 66,28 mkgf de torque. O conjunto faz com que o bólido acelere de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 317 km/h. A nova interpretação do clássico “asa-de-gaivota” será lançado na Europa no primeiro semestre de 2010. O valor sugerido para levar o SLS para casa é de 177.310 euros.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bentley Series 51 Continental esbanja luxo e requinte ao resgatar o glamour dos velhos tempos



possível tornar um veículo de extremo luxo ainda mais exclusivo? A Bentley quer mostrar que sim com o Series 51 Continental, versão que reúne uma série de itens especiais para serem aplicados nos modelos GT e GTC. A edição especial foi batizada em alusão ao primeiro centro de design da empresa, aberto em 1951 e responsável pela produção dos primeiros Continental. Para homenagear sua história, a Bentley oferece várias opções de personalização, tanto interna quanto externa. A carroceria pode ser pintada em dois tons, cujo visual é conhecido como “saia-e-blusa”: a parte superior do carro possui uma cor distinta do restante do veículo, como nos automóveis clássicos das décadas de 50 e 60. As rodas de liga leve de 20 polegadas e o logotipo “51” estampado nas asas dianteiras identificam a versão. O interior é o grande destaque da Series 51. A combinação de três tons de couro aparece nos bancos e painéis de porta, que também exibem costuras feitas a mão. Uma das opções é justamente a que aparece nas fotos, com tonalidades claras e escuras. Materiais nobres, como a madeira e o alumínio, também são aplicados. O Series 51 Continental será oferecido nas carrocerias cupê (GT) e conversível (GTC). Os interessados em comprar o bólido já podem encomendá-lo diretamente à montadora.

sábado, 12 de setembro de 2009

Rolls Royce Ghost


A Rolls Royce sempre teve uma imagem aristocrata associada aos seus modelos, tanto é que é um dos carros oficiais da Rainha Elizabeth. Por isso, a chegada do Ghost, um modelo menos e, em tese, mais “acessível”, gerou certo receio entre os fãs da marca. Mas não é preciso gastar muito tempo para ver que o novo sedã faz jus à estatueta em seu capô, chamada de Silver Lady ou Spirit of Ecstasy. A primeira referência ao passado aparece no próprio nome Ghost, uma alusão ao clássico modelo produzido entre as décadas de 40 e 50. Para quem acha o design do Ghost familiar, a explicação é simples: ele é a versão definitiva do conceito 200EX, apresentado na última edição do Salão de Genebra, em março de 2009. As formas retilíneas e sóbrias não escondem a inspiração no Phantom, que é 40 centímetros maior do que o caçula da marca. O capô alongado e as portas com abertura para lados opostos (chamadas de portas suicidas) são típicas de um Rolls. Já a traseira tem traços mais modernos, com destaque para o formato das lanternas, que lembram alguns carros da Bentley, antiga parceira e hoje rival. Internamente, o luxo está presente por todos os lados. Os bancos revestidos em couro bege e a madeira de lei utilizada no painel são de primeira qualidade. O espaço interno é enorme, especialmente para os ocupantes do banco traseiro, que se sentam em uma posição mais recuada, garantindo privacidade e mais espaço para as pernas. Massageadores e ventilação nos bancos também são itens de série. Opcionalmente, os ocupantes de trás podem contar com um compartimento refrigerado, criado para armezenar garrafas de champanhe. Outro item que pode ser pedido à parte é o teto solar panorâmico, que garante um ambiente iluminado pela luz natural. O trem de força responsável por impulsionar o Ghost é um 6.6 V12 com injeção direta de combustível, que gera 563 cv e um torque de incríveis 79,5 mkgf, disponíveis a apenas 1.500 rpm. Aliado a uma transmissão automática de oito velocidades, o conjunto acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente. O Ghost será apresentado oficialmente ao mundo em setembro, durante o Salão de Frankfurt, que acontece na Alemanha.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Maserati GranCabrio é o primeiro conversível de quatro lugares da marca


Os carros da Maserati pertencem a um seleto grupo, composto pelos modelos que já nascem clássicos. É o caso do Quattroporte e do GranTurismo, que no final do ano ganham a companhia do GranCabrio. O terceiro modelo da montadora italiana será apresentado oficialmente no Salão de Frankfurt, que acontece a partir da segunda quinzena de setembro, na Alemanha. O conversível dá continuidade à tradição de bólidos sem capota da Maserati, que inclui modelos como o 3500 GT Vignale Spyder 1960, o Mistral Spyder 1964 e o Spyder 2001. A diferença é que o GranCabrio é o primeiro modelo do gênero a oferecer espaço para quatro ocupantes. No geral, o GranCabrio abusa das linhas esportivas, muito semelhantes às do GranTurismo. A dianteira tem visual invocado, com destaque para os belos faróis e a enorme grade em forma de boca, que ostenta o tradicional tridente da marca. Já a traseira conta com as mesmas lanternas do cupê. Sob o capô, o modelo conta com um propulsor 4.7 V8 de 433 cv, o mesmo utilizado no GranTurismo S. A capota de lona tem acionamento elétrico e, quando recolhida, fica armazenada no porta-malas. O novo conversível chega ao mercado europeu até o primeiro bimestre de 2010.



Este é o primeiro conversível de 4 lugares da Maserati