Porsche 911 GT3 RS: do autódromo para a estrada!

É possível deixar um Porsche 911 ainda mais potente e desejável? A nova geração do 911 GT3 RS prova que sim. Como em um legítimo carro de corrida, o grande compromisso do bólido é com a potência. O novo motor de 3,8 litros gera 450 cv, 15 cv a mais do que o GT3. A transmissão também foi modificada, recebendo relações de marchas mais curtas em prol de um desempenho mais forte. O conjunto mecânico também conta com dois coxins que atuam de forma dinâmica, impedindo que o motor se movimente nas curvas mais fechadas e, consequentemente, prejudique a estabilidade do veículo. A tecnologia também se encarrega de dar uma ajuda com o PASM (sigla para Porsche Active Suspension Management), sistema que monitora e regula a rigidez dos amortecedores e demais componentes da suspensão. Além destes recursos, a montadora oferece até a opção de substituir a bateria convencional por outra de íon-lítio. A troca, que é recomendada para quem pretende utilizar o carro nas pistas, reduz o peso total do esportivo em mais de dez quilos.

Visualmente, o 911 GT3 RS não faz feio perto de outros carros de competição. O aerofólio é feito de fibra de carbono e o sistema de escape é de titânio. As rodas de 19 polegadas – calçadas em pneus 245/35 na dianteira e 325/30 na traseira – são pintadas em laranja, cor que também aparece por toda a carroceria. A parte interna conta com vários itens presentes no automobilismo, com um par de bancos do tipo concha e um santantônio instalado no lugar do banco traseiro. Apesar de ter sido projetado para andar nas pistas, a Porsche afirma que o GT3 RS pode ser usado no dia-a-dia sem problemas. A versão mais nervosa da linha 911 será apresentada oficialmente durante o 63º Salão de Frankfurt, que acontece entre os dias 17 e 27 de setembro, na Alemanha.

Bentley Mulsanne faz pré-estreia nos EUA antes do Salão de Frankfurt

Concours D’Elegance, realizado anualmente na Califórnia, é um dos eventos mais glamourosos do mundo dos automóveis, reunindo as máquinas mais raras de todos os tempos. Foi este o escolhido pela Bentley para apresentar seu novo modelo: o Mulsanne. Batizado com o nome de uma famosa curva do Autódromo de Le Mans, o sedã é inspirado no 8-Litre, que teve apenas 100 unidades fabricadas pela montadora inglesa durante um ano (entre 1930 e 1931).

As linhas do Mulsanne guardam pouca semelhança com o 8-Litre, lembrando mais os últimos lançamentos da marca. Os faróis redondos, a profusão de vincos por toda a carroceria e as lanternas são heranças do Continental GT, um dos sucessos recentes da fabricante controlada pelo Grupo Volkswagen. Não foram divulgadas imagens do interior e, sobre a motorização, sabe-se apenas que o carro contará com um propulsor V8. Apesar do porte semelhante, a Bentley garante que o Mulsanne não substituirá o Arnage. Segundo a montadora, trata-se de um modelo completamente novo, criado de acordo com os princípios da marca. O Mulsanne será apresentado oficialmente no Salão de Frankfurt, que acontecerá entre os dias 15 e 27 de setembro, na Alemanha.

Nissa Sentra agora tem versão flex

A Nissan confirmou o lançamento do Sentra flex, um dos modelos que chegou às lojas de forma discreta, antes de sua apresentação oficial. A principal atração do sedã é o motor 2.0 de 16 válvulas, que recebeu modificações e passa a render 143 cv com álcool ou gasolina no tanque. Além disso, o conjunto possui comando de válvulas variável, garantindo, segundo a Nissan, respostas mais rápidas e bom rendimento em qualquer rotação. Assim como nos modelos Tiida e Livina, o reservatório de partida a frio - utilizado para garantir o funcionamento do motor em dias de temperaturas baixas - fica próximo ao para-brisa dianteiro. A montadora vai oferecer o Sentra flex em três versões de acabamento (básica, S e SL) e com as transmissões manual de seis velocidades ou automática CVT, que realiza as trocas de marcha de forma mais suave do que uma caixa automática convencional. Ar-condicionado, direção hidráulica, airbag duplo, freios com sistema anti-travamento (ABS) e vidros e travas elétricas são oferecidos de fábrica na versão de entrada. A intermediária S adiciona computador de bordo, banco traseiro rebatível e faróis de neblina, enquanto que a topo-de-linha SL agrega airbags laterais e do tipo cortina, controles de áudio no volante e um sistema de som fabricado pela Rockford Fosgate. Os preços do Sentra flex partem de 55.690 reais para a versão básica 2.0 manual e vão até 72.890 reais para a 2.0 SL automática CVT.

Confira os valores da gama Sentra sugeridos pela Nissan:

2.0 (câmbio manual de seis marchas): R$ 55.290

2.0 S (câmbio manual de seis marchas): R$ 60.090

2.0 S (câmbio automático CVT): R$ 65.090

2.0 SL (câmbio automático CVT): R$ 72.890

Ford Ranger ganha reforma radical mas ainda nao tem motor flex

Houve um tempo em que a Ranger desfrutava de muito prestígio no Brasil. Ao lado da brasileira S10, a picape da Ford era a opção favorita dos jovens, enquanto que sua concorrente da GM reinava no fora-de-estrada.
Os anos se passaram e a chegada das picapes japonesas, mais modernas e atraentes, dificultaram a vida dos utilitários, que pouco mudaram desde seus lançamentos. A chegada da nova geração da Ranger quer mudar este jogo e, quem sabe, acabar com o duradouro reinado da arquirrival S10. Desta vez, a picape passou por uma profunda reestilização. Todas as chapas da cabine foram modificadas e a dianteira é completamente nova. Os grandes faróis, a grade cromada (nas versões mais luxuosas) e o para-choque são inéditos, dando um visual mais parrudo. A lateral perdeu o tradicional vinco que percorria toda a extensão da carroceria e as maçanetas são as mesmas do EcoSport. Já a traseira recebeu novas lanternas translúcidas, que guardam alguma semelhança com o Fusion. Por dentro, as alterações são quase imperceptíveis. O acabamento das portas e painel mudou de cinza para preto e os tecidos dos bancos são novos.

O painel de instrumentos tem novo grafismo e aros prateados, enquanto que o volante de quatro raios também é diferente da geração anterior. A linha Ranger será formada por 18 versões diferentes, combinadas entre quatro versões (XL, XLS, XLT e XLT Limited), três tipos de carroceria (simples e dupla) e dois tipos de tração (4x2 e 4x4). Serão duas motorizações (3.0 diesel, de 163 cv, e 2.3 gasolina, com 150 cv), mas nada de uma versão flex, talvez um dos maiores triunfos da S10. Os preços da Ranger partem de 45.900 reais para a básica XL 4x2 a gasolina e chegam a 96.730 reais para a topo-de-linha XLT Limited movida a diesel. O modelo chega às revendedoras da Ford a partir de agosto.

Ferrari 458 Italia

A Ferrari apresentou as primeiras imagens e informações oficiais a respeito da 458 Itália, cupê de dois lugares que será lançada oficialmente no próximo salão de Frankfurt, em setembro. O modelo é o sucessor da F430, cuja produção será encerrada em 2009. O modelo será equipado com motor V8 de 4,5 litros, o primeiro traseiro central da Ferrari a usar injeção direta de gasolina. São 570 cavalos de potência máxima, atingidos a nada menos que 9 mil rpm - em relação à antecessora, são 80 cavalos adicionais. O torque máximo é de 55 mkgf a 6 mil rpm, mas 80% disso já estão disponíveis ao motorista a 3250 rpm. O modelo é equipado com transmissão de embreagem dupla e sete velocidades, que permite trocas mais suaves e rápidas. Em termos práticos, isso se traduz em velocidade máxima superior a 325 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos. Mas não é somente na potência que o modelo evoluiu em relação à F430.

Segundo a Ferrari, o modelo também melhorou seus índices de consumo de combustível (7,29 km/l) e reduziu a emissão de poluentes (320 g/km) . No desenvolvimento da 458 Itália, os engenheiros italianos trabalharam bastante na questão do peso do modelo, chegando a 1380 quilos, com 58% distribuídos sobre o eixo traseiro. O chassi de alumínio incorpora tecnologias modernas de soldagem, desenvolvidas inicialmente na indústria aeroespacial. A suspensão utiliza sistema duplo A na dianteira e multilink na traseira, com ajustes evidentemente voltados para a performance em curvas - mas a Ferrari garanta que o conforto para dos dois passageiros não foi esquecido. O design privilegia a aerodinâmica e incorpora um visual futurista, com faróis formados por LEDs, vincos fortes na lateral e paralamas traseiros robusto. O modelo traz ainda a tradicional vigia traseira de grandes proporções, que deixa o V8 à mostra, enquanto a traseira traz um corte seco e lanternas circulares instaladas nas extremidades.

Ousado e jovial, Kia Soul chega apostando no design e na relação custo/benefício

Muita gente diz que os carros estão com o design cada vez mais parecido. O excesso de vincos nas laterais e a linha de cintura elevada são apenas dois elementos presentes em em vários modelos, fazendo com que muitos passem despercebidos pelas ruas. Mas este certamente não é o caso do Kia Soul. O modelo acaba de chegar ao Brasil e dificilmente não será notado pelas ruas do país. Suas linhas ousadas, com enormes faróis e as lanternas de formato inusitado, chamam a atenção por onde quer que ele passe.

Internamente, o Soul é menos ousado do que por fora. Os instrumentos têm iluminação branca e são comportados, mas de fácil visualização. O console central reúne os principais comandos – como os do sistema de som e ar-condicionado – e os porta-objetos são revestidos com plástico vermelho. O Soul é definido pela marca como um crossover urbano, mesclando características de hatchback, monovolume e utilitário esportivo. Seja como for, alguns elementos marcantes, como as colunas “A” pintadas na cor preta, conferem um ar de esportividade ao modelo, que deve fazer sucesso entre os jovens. No mais, o Soul exibe as mesmas qualidades dos produtos vendidos pela Kia Motors, como a garantia de cinco anos ou 100 mil quilômetros. A lista de equipamentos é grande e inclui, desde a versão básica, ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, rádio/CD Player com reprodução de arquivos em MP3, banco do motorista e volante com regulagens de altura e airbag duplo. Entre os opcionais, a marca oferece freios com sistema anti-travamento (ABS), rodas de 18 polegadas e câmera na tampa traseira, cujas imagens são exibidas no espelho retrovisor interno. Os preços do Soul iniciam em 51.490 reais, sendo que as configurações posteriores saem por 55.900 reais e 59.900 reais para a topo-de-linha. Caso o cliente opte pela transmissão automática, os valores sobem para 61.900 reais e 64.900 reais, respectivamente. No Brasil, o modelo será vendido apenas na motorização 1.6 de 16 válvulas e 124 cv, por ora apenas com gasolina. Segundo a Kia Motors, uma opção flexível pode ser oferecida no ano que vem.

Honda City tem visual de Civic, é maior que o Fit mas custa mais que concorrentes

Desde que começou a fabricar carros no país, em 1997, a Honda sempre foi vista como uma marca “premium”, em grande parte pela qualidade de seus produtos. As novas gerações de Civic e Fit realçaram ainda mais esta imagem, incólume até aos altos preços cobrados por algumas versões.
Deve ser por isso que a marca aposta no sucesso do City, terceiro modelo fabricado na planta da montadora, em Sumaré (SP). O sedã, que foi desenvolvido na Ásia especialmente para mercados emergentes, usa a mesma plataforma do Fit, mas alongada em 50 centímetros. No total, são 4,40 metros de comprimento e um entre-eixos de 2,55 metros, dimensões menores que as do “irmão mais velho” Civic. O porta-malas, em contrapartida, é maior no City: são 506 litros contra apenas 340 litros. O design é um dos pontos fortes do carro. A dianteira remete ao Civic, assim como a lateral. Os faróis afilados também lembram o sedã, mas grade dianteira, para-choque e o capô são inéditos. Já a traseira tem lanternas de formato diferenciado, que remetem ao BMW Série 3. O excesso de vincos na carroceria, outra solução adotada pelos alemães, também se destaca. Por dentro, o painel é mais conservador que o do Fit.

Com linhas sóbrias, ele agrada pela fácil visualização dos instrumentos e ergonomia dos comandos. Ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, rádio/ CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e airbag duplo são de série compõem o pacote básico. Já os freios com sistema anti-travamento (ABS), faróis de neblina, rodas de 16 polegadas, transmissão automática e borboletas atrás do volante para trocas seqüenciais são itens oferecidos nas versões superiores. O City chega ao Brasil com três versões de acabamento (LX, EX e EXL) e oferece duas opções de transmissão (manual e automática). O modelo será vendido apenas com a motorização 1.5 16V Flex, que gera 116 cv com álcool e 115 cv se abastecido a gasolina. Na edição de agosto de QUATRO RODAS, você pode conferir o teste completo do Honda City.

Confira abaixo os preços de todas as versões do City:

City LX (manual): R$ 56.210

City LX (automático): R$ 60.010

City EX (manual): R$ 61.650

City EX (automático): R$ 65.450

City EXL (manual): R$ 65.375

City EXL (automático): R$ 71.095